Que o atual candidato a prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal é um fenômeno midiático, ninguém dúvida. Mas este artigo não tem por objetivo discutir se ele é bom ou não, se é autêntico ou um personagem. A questão aqui é analisar o que leva todos os demais candidatos a formarem uma espécie de pacto contra ele. E a resposta que mais se aproxima da verdade é que o Status Quo da política Brasileira é Neofóbico. Mas afinal, que bicho é esse?
O que é Neofobia?
A neofobia, ou medo do novo, tem implicações profundas nas esferas política, social e filosófica. Politicamente, a neofobia pode se manifestar como resistência a reformas e mudanças, dificultando a implementação de políticas inovadoras e necessárias para o progresso social. Governos e líderes que enfrentam neofobia em suas populações podem encontrar desafios significativos ao tentar introduzir novas leis, tecnologias ou práticas que visam melhorar a sociedade.
Socialmente, a neofobia pode levar à segregação e ao conservadorismo, onde comunidades resistem à integração de novas culturas, ideias e pessoas. Isso pode resultar em uma sociedade menos inclusiva e mais resistente à diversidade, perpetuando preconceitos e desigualdades. A resistência ao novo pode também afetar o desenvolvimento econômico, uma vez que a inovação e a adaptação são essenciais para o crescimento e a competitividade em um mundo globalizado.
Filosoficamente, a neofobia levanta questões sobre a natureza humana e nossa capacidade de adaptação e evolução. O medo do novo pode ser visto como uma barreira ao autoconhecimento e ao desenvolvimento pessoal, limitando a capacidade dos indivíduos de explorar novas possibilidades e expandir seus horizontes. Além disso, a neofobia pode ser interpretada como uma manifestação do conflito entre a segurança do conhecido e a incerteza do desconhecido, um dilema central na experiência humana.
Em resumo, a neofobia não é apenas um fenômeno psicológico, mas também um desafio significativo nas esferas política, social e filosófica. Superar esse medo é crucial para o progresso e a evolução tanto dos indivíduos quanto das sociedades.
Conclusão
É isto que este outsider representa. Pablo Marçal tornou-se este fenômeno político porque desafia uma elite política e midiática acostumada a seguir um roteiro, um script. Uma geração despreparada para o inusitado, para o improviso. Se ele é bom ou ruim, isso só o tempo irá nos revelar. E o tempo é implacável na sua tarefa de revelar o que está oculto.
(Fontes:) Maestrovirtuale : Psicologia Viva : Revista Filosofia
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